O que é a Unificação?

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Trabalho Federativo e de Unificação do Movimento Espírita é uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer, facilitar, ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua atividade-fim, que é a de promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita (Orientação aos órgãos de Unificação, FEB, 1ª ed., 2010).


Organização

Estrutura-se pela união das Instituições Espíritas que, preservando as suas respectivas autonomias e liberdade de ação, conjugam esforços e somam experiências, objetivando o permanente fortalecimento e aprimoramento das suas atividades e do Movimento Espírita em geral (Orientação aos órgãos de Unificação, feb, 1ª ed., 2010).

Finalidade

Manter as instituições espíritas unidas e unificadas nos princípios da Doutrina, para o fortalecimento de suas ações de estudo, prática e difusão do Espiritismo, através de reuniões, encontros, cursos, confraternizações e outros eventos destinados aos trabalhadores espíritas e à sociedade em geral.

Importância

O trabalho de Unificação em nosso Estado é de fundamental importância para Movimento Espírita Goiano. É através dele que se materializa a afirmativa de Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, cap. XXIX, item 334: Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.

É por meio de suas diversas atividades que manteremos os espíritas unidos em um trabalho coeso e coerente com os princípios codificados por Allan Kardec e vaticinado por Jesus, quando disse que a casa dividida rui, todavia ninguém pode arrebentar um feixe de varas que se agregam numa união de forças.



A Unificação da Família Espírita
Bate papo com Divaldo Franco

Descrição do vídeo: Trazemos a participação de Divaldo Franco no encerramento do 35˚ Congresso Espírita de Goiás, em um bate papo com o tema “A Unificação da Família Espírita”. O momento contou com a participação de Miriam Dusi (FEB), Gabriel Salum (FERGS), Paulo César Ferreira, Cíntia Vieira e Luís Carlos de Assis (FEEGO).

Como o Movimento Espírita Federativo está estruturado em nosso Estado

Assim como a Federação Espírita Brasileira, através do Conselho Federativo Nacional, tem a atribuição de coordenar o Movimento Espírita Brasileiro, em nosso Estado, essa atribuição é de responsabilidade da Federação Espírita do Estado de Goiás (FEEGO), através do Conselho Federativo Estadual.

CFE - Conselho Federativo Estadual

O Conselho Federativo Estadual é o órgão deliberativo do Movimento Espírita em nosso Estado. É constituído pelos coordenadores dos Conselhos Espíritas Regionais - CER, pelo Presidente e pelo Diretor de Unificação da FEEGO, e tem por finalidade propor e coordenar as ações do movimento espírita do Estado de Goiás.

Para coordenar suas ações, O CFE possui as seguintes instâncias:

  • Comissões Regionais;

  • Conselhos Espíritas Regionais;

  • Conselhos Espíritas Locais.

Comissões Regionais

São Órgãos da Federação Espírita do Estado de Goiás, constituídos por dois ou mais Conselhos Espíritas Regionais que integram uma macrorregião do Estado e tem a finalidade de coordenar as atividades de interesse da mesma. Sua coordenação é feita por um Secretário, escolhido pelos coordenadores regionais, dentre os dirigentes das instituições associadas federativas da região.

O CFE conta com quinze Comissões Regionais: sendo cinco na capital e região metropolitana e dez no interior, conforme mapas abaixo:

CER - Conselhos Espíritas Regionais

São os órgãos executivos da Unificação em sua região e são constituídos pelos Associados Federativos estabelecidos nas suas áreas de abrangência, conforme definidas pelo CFE. Sua coordenação é feita por um de seus associados, a qual conta com a colaboração dos coordenadores regionais de área: Infância, Juventude, Área da Família, Área de Estudo do Espiritismo, Área da Mediunidade, Área de Comunicação Social Espírita, Assistência e Promoção Social Espírita, Área de Atendimento Espiritual, a serem escolhidos pelo coordenador do respectivo CER.

O CFE conta com 34 Conselhos Espíritas Regionais, distribuídos conforme o mapa abaixo:

CEL - Conselhos Espíritas Locais

São instâncias de unificação do Movimento Espírita, de abrangência municipal, em cidades com dois ou mais centros espíritas e tem por finalidade coordenar as atividades de união e de unificação do Movimento Espírita no município.

Organograma do Movimento Espírita em Goiás

Conforme preconizado por Humberto de Campos, em Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, que “a organização federativa é o programa ideal da Doutrina no Brasil”, não se concebe, nos dias atuais, uma estrutura hierárquica, com subordinação e dependências que entravam as iniciativas e ações do Movimento, em função de atavismos herdados de estruturas milenares. Assim é que, nosso Movimento “tem todas as características das redes e demanda, para a execução sustentável de suas atividades, a percepção do trabalho em rede de colaboração”1.

CFN - Conselho Federativo Nacional

Com a assinatura do “Pacto Áureo” por representantes da Federação Espírita Brasileira - FEB e de Entidades Federativas Espíritas dos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, aos 5 de outubro de 1949, foi criado o Conselho Federativo Nacional (CFN) da Federação Espírita Brasileira, com o objetivo de promover a união dos espíritas, das instituições espíritas de nosso país, e de trabalhar pela unificação do Movimento Espírita, a fim de fortalecer a tarefa de difusão do Espiritismo.

Instalado em 1 de janeiro de 1950 e integrado pelas Entidades Federativas Estaduais — Federações e Uniões que, por sua vez, integram os Centros Espíritas sediados nos respectivos estados e no Distrito Federal — o Conselho Federativo Nacional substituiu o antigo Conselho Federativo da FEB, que federava, diretamente, junto aos Centros Espíritas de todo o país.